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Programas que não tentem detectar o MSX-Audio ou a Moonsound através do sampler, devem funcionar, desde que não façam uso do sampler ou da wave table. O circuito já provê a simulação dos registros legíveis do OPL4, já que vários programas detectam o OPL4 através das leitura destes registros. O que o circuito faz é fingir que existe o registro, enganando o programa para pensar que existe um OPL4 conectado ao barramento.
Para ouvir uma demonstração do áudio do cartucho, clique aqui. Veja aqui uma foto do meu cartucho OPL3 aberto, a parte do emulador de registros foi montada do lado debaixo da placa. Pode falar a montagem é uma baita gambiarra, né? (haja fiozinho de wire-up) Mas o importante é que ela funciona.
Com os picuás na lua de tanto mal-contato e tanta gambiarra que já tinha feito nesse meu cartucho OPL3 ai de cima e e precisando enfiar mais um upgrade nele, a coisa chegou em um ponto que compensa(va) fazer uma placa nova, já abrigando todas as novidades. Uma dessas novidades é a inclusão de uma memória com um BIOS para ele, usando o mesmo circuito do upgrade de BIOS do Music-Module. E como eu já havia feito a placa da Harukaze que é face dupla, resolvi por mãos a obra e encarar mais este desafio, porem agora a placa é muito, mas MUITO mais complexa e praticamente usa somente componentes SMD. Logo a dificuldade será muito maior. Primeiro passo, é desenhar o esquema no editor esquemático do P-CAD 2002 (ou vocês acham que eu iria rotear essa placa face-dupla e apinhada de componentes SMD na unha?):
Uma consideração digna de nota. Ao invés de usar uma eprom, eu optei por usar uma memória flash e coloquei um jumper soldável que permite ligar o /WR da memória no barramento do MSX, assim teoricamente será possível gravar a memória dentro do próprio cartucho no caso de uma atualização. A flash usada é muito maior, escolhi uma flash que não seja difícil de comprar, assim sendo a maior parte da memória não será usada. Não será usada porque seria necessário um mapedor para usar o restante e isso só complicaria muito mais o circuito desnecessariamente. Com o esquema na mão, gera-se o netlist no modulo SCH, carrega-se o netlist no editor PCB e distribui-se da maneira que achar melhor e tenta rotear automaticamente. Ai é que começam os problemas. Eu precise de mais ou menos 10 dias arrastando peça pra prá e prá lá pra poder rotear uma placa que fosse minimamente viável de se fazer em casa. Na maioria das vezes, a placa roteava até 95% e parava. Ou quando roteava era com trilhas muito finas ou um numero absurdamente grande de vias. O resultado foi esse ai abaixo. Mas tem muitas vias por ser uma placa quase que 100% SMD, mas não tem outro jeito. Eu até tentei usar alguns componentes PTH, mas simplesmente não cabe no cartucho pequeno, e uma das minhas metas é que todo o circuito coubesse no cartucho pequeno. E ainda tinha o problema de usar uma trilha que não fosse muito fina (13 ou 14 mils já esta no limite pra fazer em casa com processo de transferência de toner) e uma via de tamanho razoável que pudesse ser soldada com fios ao invés de metalização.
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